Apresentado por Fernanda Vieira, 24 anos
Estudante do Curso de Educação Fisica
Faculdade Pitágoras
Não é raro algum aluno se aproximar de seu professor no salão de musculação e fazer a essa pergunta:
O que fazer primeiro Corrida ou Musculação?!
Existem vários artigos na área falando sobre este assunto, que é conhecido no meio dos Educadores Físicos como exercício concorrente.
Primeiramente o aluno deve ter consciência do que é mais importante para ele naquele momento Hipertrofiar (Ganhar Massa Muscular) ou Emagrecer, sendo assim definimos a prioridade do momento.
Não quero aqui dizer que não é possivel ganhar massa muscular e diminuir o percentual de gordura, isso é o que deve ocorrrer em um treinamento ideal, todavia precisamos focar no que realmente é necessario naquele momento.
Tendo em vista este questionamento a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte publicou um artigo original com o seguinte tema:
Treino de corrida não interfere no desempenho de força de membros superiores.
(2008)
O estudo a que nos proposto, visa verificar se o treino de corrida interfere ou não no desempenho de força de membros superiores.
A literatura sobre o assunto nós da conta de que foram feitas experiências com pessoas fisicamente ativas, inclusive com universitárias de Educação Física, utilizando-se de métodos próprios , cujo os resultados obtidos apontaram baixos percentuais.
Segundo a teoria crônica , mesmo sendo esses índices baixos, o resultado interfere no desempenho de força de membros superiores quando o individuo é submetido a treinamento de corrida anteriormente.
Todavia a teoria crônica não tem sido bem reconhecida no atual momento, vez que a teoria aguda vem substituindo-a, segundo os doutrinadores com maior acerto.
A teoria aguda inovou o assunto e vem à afirmar que o treino de corrida não interfere no desempenho de força de membros superiores, se não vejamos:
- Afirma a referida teoria (aguda) que as variações percentuais encontradas no desempenho dos testes de força com membros superiores após o treino de corrida são insignificantes e não servem de base para se afirmar que o uso dos membros inferiores afeta o desempenho dos membros superiores no que desrespeita a exercício de força.
A teoria aguda apresenta, então, outra conclusão, na qual afirma que a pequena variação percentual verificada nos índices de força dos membros superiores após o treino de corrida, esta relacionada a fadiga ( cansaço ) ,e não a interferência entre membros inferiores e superiores.
Diante de tudo isto chegou a referida teoria à conclusão da não interferência entre os membros, e que podem esses membros serem usados concomitantimente ou separados, diante do conceito da não interferência .
Ressalte-se, que as experiências realizadas levaram-se em conta a intensidade e a duração dos exercícios próprios de uma academia normal de ginástica, e não um treinamento ecessivo destinado à atletas proficionais.
Em conclusão pode-se afirmar que o treino de corrida não afeta o desempenho de força máxima dos músculos pertencentes aos membros superiores e tronco, e que não foi observada alteração no desempenho de força máxima reforçando assim a proposta da hipótese aguda.
Fernanda Vieira
PARABÉNS FERNANDA! AGORA VAMOS MALHAR E CORRER SEM CULPA E MEDO DE NÃO HIPERTROFIAR!!!!
ResponderExcluirParabéns Fêrnandinha!!
ResponderExcluirBeijos
Sâmela